Tanta Tinta - Pintores Prata da Casa
“Pelas mãos do artista, o objeto mais inusitado vira uma obra de arte. Tons, texturas, papel, pigmentos, tela, parede, ferro, madeira pincéis, tintas, sentimento e o tempo”. Fragmento que apresenta a exposição Tanta Tinta.
A nova exposição do Museu Sagarana (Musa), aberta ao público no dia 12 de dezembro, inspirada no poema de Cecília Meireles, Tanta Tinta reúne nove artistas itaguarenses – Prata da Casa –.
O ambiente onde os trabalhos são expostos ao público nos remete ao próprio ateliê dos artistas, estes que produzem as obras por hobby ou profissão, autodidatas ou graduados, oferecendo aos visitantes um panorama da produção local, da diversidade no estilo e textura.
São mais de 30 trabalhos expostos entre pinturas em telas, vidro, ferro, madeira, lajota e tecido. Obras que estimulam a sensibilidade de quem as contemplam.
Além do perfil histórico do museu, as mostras realizadas durante os dois últimos anos, culminando em “Tanta Tinta”, revelam traços de nossa história, da nossa cultura, sobre o olhar artístico. O Musa nos revela também através arte, estimulando o intercâmbio e a produção local, sensibilizando nosso olhar e formando público para as artes. As obras ficarão expostas no museu até o dia 6 de fevereiro. Aproveite as férias, venha conhecer este espaço elogiado por diversos visitantes de várias partes do país.
Prestigie nossos artistas: Alê Almeida, Geralda Marta, Gerci Lima, Fausto Borém, Jonas Caetano, José Maria, José Heleno Sorrenti, Marcilene Vilaça, Maria Céres e Regina Libório
O tempo e as estrelas
Compondo a noite de abertura da exposição, o Musa convidou o poeta, também itaguarense, Alisson Diego Batista para lançar o seu novo livro de poemas “O Tempo e as Estrelas”. Os visitantes puderam apreciar um sarau musical que encantou o público e apreciadores do escritor, com a presença de Bruno Fittipaldi, que musicou poemas do escritor, além do cantor Arthur Triginelli e a Banda Back in time.
O Tempo e as Estrelas, publicado pela Editora Novo Século, é uma coletânea de poemas, onde Alisson se deita entre rimas, metáforas e outras licenças poéticas. Neste livro, entre tantos, destaca-se o poema “Relicário Hedonista”, de sua autoria, premiado em 2013 no Concurso Nacional de Novos Poetas.
